A escola é um espaço de vivências culturais, onde se amplia a possibilidade de contatos diversificados, onde se estabelece outros vínculos e relações de grupo, que contribuem na formação da própria identidade, onde, fundamentalmente, promovem-se aprendizagens diversificadas acerca do mundo físico, social e desenvolvem-se noções sobre o real, abrindo e sistematizando o percurso intelectual. Entende-se, assim, a escola como espaço cultural: onde as pessoas têm possibilidades de aprender, de compartilhar experiências e de desenvolver atitudes e valores como respeito, colaboração, solidariedade, entre tantos outros.
A criança constrói sua identidade no contato com o meio, na construção do grupo a que pertence, na relação com os conhecimentos e valores. Para conhecer o mundo, é importante a proximidade com o outro, adultos e crianças, maiores e menores, que são parceiros indispensáveis nesta tarefa, pois é no processo de interação que se alicerça o seu desenvolvimento.
A criança aprende e se desenvolve através da manipulação e exploração dos objetos e do próprio meio, das relações e interações com outras crianças e adultos; aprende também através da brincadeira, que é um canal privilegiado para a construção do seu conhecimento sobre si própria, sobre os outros e sobre as relações e papéis sociais.
Observar, registrar, refletir são instrumentos importantes para avaliar e planejar. Não se trata de observar para rotular. Pelo contrário, é para melhor perceber, para ver detalhes, avanços, constância de atitudes, permanências de dificuldades e, principalmente, mudanças. Tudo isso, para pensar na forma e momentos adequados para a intervenção do educador, para planejar conteúdos a serem trabalhados e os desafios a serem propostos, para desenvolver na criança atitudes e procedimentos. Enfim, serve para o educador refletir, buscar alternativas para as questões a partir da prática e, assim, avaliar constantemente suas ações e também aprender.
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